O PERDÃO DIVINO
DIVORCIADOS, RECASADOS OU JUNTOS
Lamentavelmente
as discriminações assolam nosso Brasil, até mesmo nas comunidades católicas. Às
vésperas do domingo de Ramos, um casal católico desafortunado de viver uma
separação ou porque a condição social não lhe permitia formalizar um
matrimonio, vivendo maritalmente como os ditos “juntos”, receberam a notícia,
em um evento religioso, que são adúlteros e que não deveriam participar de
evangelizações, por não serem bons exemplos na comunidade.
Que esse
coordenador, em nome da Igreja, queira evocar a respeitabilidade em relação ao
Evangelho, concordamos. Mas declarar, em público que tais comuns são adúlteros,
é demais.
A noticia foi
dada como se fosse declaração do pároco, em obediência papal, para não permitir
tais católicos se manifestarem a respeito do Evangelho de Cristo, único
julgador das desobediências ao Pai, Deus Todo Poderoso, Criador de tudo.
Tal afirmação
não condiz com a misericórdia de Deus que é infinita.
Analisando o
primeiro caso, um católico separado, a meu ver, separou-se de uma mulher e não
de Jesus, nem tão pouco de seu testamento, O Evangelho. Estes católicos, ao
constituírem uma nova família, para não viver uma vida desregrada ofertada pelo
mundo de hoje, e que aceitam viver com respeitabilidade social perante a sua
comunidade, merecem respeito como cidadãos e devem ser preservados de serem
taxado de adúlteros, perante essa mesma comunidade. Incorreram na quebra de um
dos mandamentos da lei de Deus, reconhecemos. Entretanto, a coordenação, em
nome da Igreja, deve respeitá-los como cidadãos e não rotulá-los de ADULTEROS,
perante a sua comunidade, principalmente em público, num evento sugerido, pela
própria Igreja, para lutarmos contra as desigualdades sociais e as humilhações
impostas pelos poderosos aos mais simples, no caso aqui, o poderoso é a Igreja.
A Igreja existe
para o Evangelho e é viva pela ação do Santo Espírito de Deus. A Santidade da
Igreja vem do Espírito Santo.
Sempre que não
somos assistidos pelo Espírito Santo de Deus, poderemos estar incorrendo em
atos que possam desabonar aquela que é o corpo de Cristo, a Igreja.
Por que
discriminar os “divorciados, recasados ou juntos”? Se são dignos, deixemos que
levem a Boa Notícia a quem precisa. Se forem dignos e detêm a respeitabilidade
perante sua comunidade e amam Jesus como seu redentor, acreditando no Cristo,
como único caminho para a salvação, deixemos que testemunhem o Cristo
ressuscitado, que vive neles de forma
glorificada.
Hipocrisia é
afetação de virtude ou sentimento que não se tem. A Igreja, hoje, está afetada
por leigos colaboradores de paróquias, sem generalizar, que ocupam cargos sem o
devido preparo, segundo o Evangelho. São os contatos diretos com as mais
diversas comunidades, com os mais diversos problemas e que muitas das vezes,
tomam atitudes semelhantes as dos fariseus e dos doutores da Lei, da época de
Cristo. Discriminar cristãos que
incorrem em pecado, é não seguir Cristo nos seus ensinamentos. Jesus veio para
salvar os que erram. Os que não erram estão salvos.
Adultério é
infidelidade conjugal. Se o separado não adulterou e lhe é pedido à separação
de corpos, perante a lei dos homens, ninguém é obrigado a conviver com cônjuge
que não condiz com citação religiosa de ser um só corpo, uma só carne. Há
casamentos religiosos por mera formalidade perante a sociedade, não construídos
segundo o Evangelho. Casamento celebrado para honrar o que a lei dos homens lhe
exige: A quebra da castidade antecipada. – Este casamento não será celebrado
perante a Lei de Deus. Um casamento como este não será duradouro. Estará fadado
a uma separação.
A omissão da
Igreja em melhor conhecer os nubentes, leva a oficializar um casamento
natimorto.
Se não bastasse
a punição que sofrem de não usufruirem quatro dos sete Sacramentos, ainda têm
que sofrer a humilhação de serem agredidos, moralmente, como sendo adúlteros,
perante todos. Isto não condiz com os ensinamentos de Cristo, no nosso legado
testamental – OS EVANGELHOS.
Não julguem, e vocês não serão julgados – Mat. 7, 1
Jesus uma vez
disse: “Venham a mim todos vocês que
estão cansados de carregar o peso de seus fardos, e Eu lhes darei descanso.
Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque Sou manso e humilde de
coração, e vocês encontrarão descanso em suas vidas”- Mat.11, 28-29
É o que sempre
deveremos procurar fazer, incansavelmente. Há eletricista, taxista, etc.,
procuremos ser evangelicista, todos, tenhamos o Evangelho como profissão.
–Devemos amar Jesus, não porque queremos nos salvar, mas porque Ele vive em nós
e nos deu o melhor legado para a nossa salvação: O ESPÍRITO SANTO.
Com a ajuda do
Santo Espírito, devemos nos ofertar para sermos instrumento da mensagem de Deus
as mais diversas comunidades por onde passarmos. Acreditamos que nunca seremos
acometidos de enganos - O ESPÍRITO SANTO SERÁ NOSSO GUIA. O Espírito Santo nos
concederá discernimentos suficientes para alavancarmos, em quem nos ouvir, a fé
em Deus Pai, a Esperança em Jesus Cristo e o amor do Espírito Santo para ser
difundido entre aqueles que Dele necessitam. Sempre procuraremos fomentar o
avivamento de fé nos seguidores de Cristo, conduzindo-os a um aprofundamento
cristão pela pregação do bom uso dos nossos testamentos. O antigo Testamento,
pelo Deus Pai e Novo Testamento por seu filho Jesus.
Como dizia
Vespasiano Ramos, poeta maranhense, que viveu no Pará, nome dado à cadeira n.
40 da Academia Paraense de Letras: Multiplicou-se o número de Judas e vai
crescendo a prole de Pilatos. – Judas que agem às escuras e Pilatos por lavarem
as mãos nas decisões de aniquilação de outrem. – lamentamos o ocorrido às
vésperas do domingo de Ramos, quando estava prestes a realizar a comemoração da
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, festejada pelos os que mais tarde,
cinco dias após, o condenariam a morte de cruz, também humilhante.
O Evangelho do
dia era exatamente o que determinava, por parte dos fariseus e os chefes dos
sacerdotes, autoridades da Lei, a morte de quem tudo tinha feito para restaurar
o reino de Deus entre nós: João 11 45-56.
“... vocês não
percebem que é melhor um só homem morrer pelo povo do que a nação inteira
perecer? Caifás, não falou isso por si mesmo, sendo sumo sacerdote nesse ano,
profetizou que Jesus iria morrer pelo povo. E não só pelo povo, mas também para
reunir os filhos de Deus que estavam dispersos”.
Se o
afastamento, de fato for para reunir a comunidade, aceitaremos de bom grado e pedimos
perdão a Deus pela nossa manifestação, porém sempre colocaremos a Sua
disposição nosso corpo, nossa alma, nosso espírito e todo nosso discernimento
dado pelo Santo Espírito de Deus a serviço de Sua infinita bondade, para que
sempre sejamos instrumento de Suas realizações aqui na terra, em prol dos mais
necessitados.
Conclamamos a
todos os “DIVORCIADOS, RECASADOS OU os ditos JUNTOS”, a terem paciência. A acreditarem
no Cristo ressuscitado que não nos discrimina. A continuarem buscando Jesus. Este sim, nos ama com todos os nossos
defeitos.
A Igreja é una.
Como instituição, ela quer todos os cristãos unidos em torno de sua abeca,
Jesus. Nós unidos, formamos seu corpo. Portanto devemos perseverar em oração
rogando por sua sabedoria. Há Igreja não devemos atribuir à culpa ocasionada
por um seguimento mal informado que coordena uma comunidade. Devemos receber
todos que se encontrarem nesta situação de divorciados, recasados ou os que
vivem juntos, numa relação estável, com amor e carinho, dando-lhes a
oportunidade de continuar na caminhada, felizes, rumo a Jesus, perseverando na
oração.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Muito bom esse post! Continue!
ResponderExcluirDeborah R.