quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Evangelho do Dia 31/10/2012 - Ano B



EVANGELHO DO DIA 31/10/2012 – ANO B 

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3- Evangelho –- Lc 13, 22-30 

Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando na sua viagem para Jerusalém. Alguém perguntou:
- Senhor, são poucos os que vão ser salvos?
Jesus respondeu:
- Façam tudo para entrar pela porta estreita. Pois eu afirmo a vocês que muitos vão querer entrar, mas não poderão.
- O dono da casa vai se levantar e fechar a porta. Então vocês ficarão do lado de fora, batendo na porta e dizendo: "Senhor, nos deixe entrar!" E ele responderá: "Não sei de onde são vocês." Aí vocês dirão: "Nós comemos e bebemos com o senhor. O senhor ensinou na nossa cidade." Mas ele responderá: "Não sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal." Quando vocês virem Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus e vocês estiverem do lado de fora, então haverá choro e ranger de dentes de desespero. Muitos virão do Leste e do Oeste, do Norte e do Sul e vão sentar-se à mesa no Reino de Deus. E os que agora são os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.

4- Comentário: 

Jesus ao afirmar que bem poucos os que vão ser salvos, é que já sabia que nós não iríamos assimilar seus ensinamentos, como podemos perceber, nos dias de hoje, não ligamos muito por nossa saúde espiritual. O mundo com suas evoluções tecnológicas nos embriaga ofuscando-nos das coisas de Deus. Do nosso Criador.

Dificilmente nós estamos disponíveis para o Evangelho. É uma pena!

O mundo de hoje é uma eterna disputa por melhores posições, por mais conquistas materiais, em detrimento das conquistas de aproximação com o Reino de Deus. É como se preferíssemos o reino mundano. Não devemos negligenciar as nossas contribuições com a evolução do mundo. Mas, também, não devemos, em hipótese alguma, negligenciar com a evolução do mundo espiritual, das coisas de Deus. Devemos enxergar mais nossos próximos, amando-os como Jesus nos ensinou.

A salvação é a comunhão de vida com Deus. Ela não resulta de nenhum mérito por observâncias religiosas ou legais, mas é alcançada na comunhão de amor com o próximo, principalmente o mais carente e necessitado.

A porta estreita representa, neste texto do Evangelho de hoje, nossas dificuldades em nos converter, por estarmos apegados, ainda, à observância da Lei, com sua tradição de privilégios raciais e suas riquezas.

A salvação é universal, está aberta para todos e não só para aqueles que conhecem Jesus. A condição é entrar pela porta estreita, isto é, escolher o caminho da vida que cria a nova história

"Os últimos serão primeiros”. Quem tomará lugar à mesa do Reino são todos aqueles que, em qualquer povo ou nação, se empenham em promover a vida neste mundo, sob o signo da paz.

5- O evangelho como oração: 

Senhor ajude-me a passar pela porta estreita, não deixe que me apegue ao mundo deixando seus ensinamentos em segundo plano. Quero discernimento suficiente para entender seus ensinamentos e fé suficiente para ir em frente, levando como estandarte, o seu Evangelho. Amém!



Evangelho do dia 30/10/2012 -Ano B


EVANGELHO DO DIA 30/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério: 

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém! 

2- Oração para entendimento do Evangelho: 

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade. 

3- Evangelho – O Reino atingirá o mundo inteiro - Lc 13,18-21 

Jesus disse: 
- Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar? Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos. 
Jesus continuou: 
- Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa. 

4- Comentário: 

A minúscula semente de mostarda tem que ser para nós o símbolo de nossa fé. Quando passamos a participar do reino de Deus, por um processo de conversão, começamos muitos inseguros com poucos conhecimentos dos ensinamentos de Jesus, mas que com exercício permanente de avivamentos de fé, ouvindo os testemunhos de quem já teve experiências com misericórdia de Deus e com o aprofundamento dos nossos conhecimentos cristãos, vivenciando as palavras de Jesus, com permanentes leituras dos Evangelhos, passaremos conhecer o verdadeiro sentido da felicidade e da liberdade. A fidelidade a Deus Pai, a seu Filho Jesus, e a certeza da presença do Espírito Santo em nossa caminhada, nos proporcionará leveza no caminhar com Evangelho e pelo Evangelho. Firmes como a arvore de mostarda, onde por nossos exemplos, todos vão querer se aninhar. 

Diante das estruturas deste mundo, a atividade de Jesus e daqueles que os seguem parecem impotente. Mas esta crescerá, até atingir o mundo inteiro A pequena quantidade de fermento, como a nossa fé, contaminará o mundo em processos de conversão, que passaremos a nos enxergar melhor com o coração, e com animação nos transformaremos em um único e verdadeiro Reino. O Reino de amor do nosso Criador. 
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. 

5- O evangelho como oração: 

Senhor não me deixe desanimar nesta caminhada. Ajude-me com a presença permanente do seu Santo Espírito, a vencer todos os obstáculos que possam ameaçar minha fé. Faça com que a força da minha fé contagie os céticos. Amém!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Divorciado Recasado diante dos Sacramentos Católicos


Divorciados Recasados diante dos Sacramentos

Pe. Luís Corrêa Lima, S.J.

Este assunto é muito importante devido ao grande número de pessoas separadas e divorciadas. Este número também é grande entre cristãos católicos, muitos dos quais têm formação e princípios cristãos, prática religiosa e um ardente desejo de participar dos sacramentos.

Sobre este tema há muitas publicações de teólogos, pastores, especialistas em direito canônico, e sobretudo, pronunciamentos do papa e dos bispos. O assunto é controvertido, e nós não pretendemos resolvê-lo, mas mostrar como se coloca a questão e dar elementos para o discernimento dos católicos envolvidos nessa situação.

O DIVÓRCIO NA SAGRADA ESCRITURA E NA HISTÓRIA DA IGREJA

Desde o princípio a Escritura afirma o valor da união conjugal e da família. No relato da criação da humanidade se lê que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, o fez homem e mulher, e lhes disse:"crescei-vos e multiplicai-vos, enchei a terra"(Gên 1,26-28). Da união do homem e da mulher se diz:"serão os dois uma só carne"(Gên 2,24).

O matrimônio é santificado. A sua fecundidade é uma bênção divina. Ele se torna símbolo do amor de Deus pelo seu povo eleito, Israel. A relação de Deus com Israel é compreendida como uma aliança, e a sua representação é o matrimônio. Israel é a esposa de Javé (Isaías 62,4-5). Por conseguinte, o culto aos deuses estrangeiros é infidelidade à aliança e adultério (Ez 16; Os 2).

Entretanto, o problema do divórcio surgiu. Se depois do casamento, a mulher não mais encontra "graça aos olhos do marido", ele podia despedi-la de casa, fazendo uma ata de divórcio (Dt 24,1). Daí em diante, ele podia se casar novamente, e ela também. Somente o marido podia tomar a iniciativa. A sociedade era patriarcal.

Uma questão ficava pendente: o que é exatamente "não encontrar graça aos olhos do marido"? Os rabinos se dividiam na interpretação da Torá (lei de Moisés). Esta discussão era bastante viva no tempo de Jesus. Alguns rabinos (a escola de Shammai) restringiam a cláusula ao adultério somente. Outros (a escola de Hillel) expandiam a cláusula aos motivos mais fúteis: se a mulher deixasse de ser bela, tivesse deixado queimar a comida, tivesse verrugas ou mau hálito. O divórcio fragilizava muito a mulher, pois a sociedade era masculina, e ela dependia do homem. A mulher despedida pelo homem estava exposta à miséria, à mendicância e à prostituição. Tal era a situação das viúvas, que por não terem marido, tinham dificuldade de sobreviver, pois não havia pensão do Estado. Na pregação social dos profetas se defendia o órfão, o estrangeiro e a viúva, porque eram os grupos sociais mais fragilizados, mais expostos à miséria e à opressão.

Estes dados são importantes para entendermos o contexto que Jesus encontrou, o problema com o qual se deparou, e o alcance do seu ensinamento. A palavra de Jesus não é descontextualizada nem anti-histórica. Ele não paira sobre a história, mas se insere nela e anuncia o Reino de Deus. O Novo Testamento nos apresenta Jesus como plenitude da revelação divina e cumprimento das promessas feitas à Israel. Ele é o messias, o Senhor, o caminho definitivo da salvação.

Ele é o critério definitivo de compreensão da Torá (lei) e dos profetas. Ele é o Senhor da criação e o Senhor da história. Entretanto a sua manifestação se faz dentro da história e tem suas marcas.

A moral de Cristo está alicerçada no amor ao próximo, critério de toda a lei e da relação com Deus: "nisto conhecerão que são meus discípulos - que vos ameis uns aos outros (Jo 13,35)". Todos os mandamentos se resumem neste: amar ao próximo como a si mesmo. "Quem ama o próximo cumpriu a lei" (Rm 13,8-10). Os outros mandamentos só têm valor se for uma mediação deste amor. Se não, não tem valor para o cristão. A Lei foi feita para o homem e não o homem para a Lei (Mc 2,27-28). Ela não é um capricho divino para oprimir o homem, mas um caminho para salvá-lo e dignificá-lo.

O Novo Testamento santifica o matrimônio, seguindo a linha do Antigo. O matrimônio é sinal do amor de Cristo pela Igreja (Ef 5), da união do Senhor e do novo Israel. A novidade de Jesus é a afirmação da indissolubilidade do matrimônio e uma proibição categórica do divórcio: Mt 19,1-12; Mc 10,1-12; Lc 16,18; Rm 7,2-3; 1Cor 7,10-11. A sua referência principal é justamente o relato da criação, onde se diz que o homem e a mulher se unem e se tornam "uma só carne". E o que Deus uniu, o homem não deve separar.

Os textos citados têm uma convergência que mostra um ensinamento inequívoco do Senhor e também a prática da Igreja primitiva, dos primeiros cristãos. Os textos do Novo Testamento são memória de Jesus e ao mesmo tempo catequese da comunidade, que reflete a sua compreensão e a sua prática.

Sobre o divórcio, há duas exceções no Novo Testamento que vamos analisar. Uma está no Evangelho de Mateus (5,32; 19,9) e outra em Paulo (1Cor 7,12-16).

Em Mateus está dito que "todo aquele que repudiar a sua mulher - exceto por motivo de fornicação - e desposar uma outra, comete adultério". Isto revela a interpretação de Mateus e sua comunidade sobre o ensinamento de Jesus. O matrimônio é indissolúvel, sim. Ele realiza a vontade do criador. No entanto, ele também é santo. E o adultério e o comportamento gravemente imoral quebram a santidade e a unidade do matrimônio. Marido e mulher estão unidos para sempre, mas somente no amor e na fidelidade.
Quando uma parte escolhe o caminho da infidelidade, a outra pode e deve separar-se.

Na verdade, Mateus atenua o radicalismo de Jesus. Isto pode ser visto também em outra passagem, no Evangelho de Lucas, onde Jesus diz: "Se alguém vem a mim, mas não odeia pai e mãe, mulher e filhos, irmãos e irmãs, e até a si mesmo, não pode ser meu discípulo"(14,26). O Evangelho de Mateus coloca da seguinte maneira a mesma afirmação: "Quem ama o pai ou a mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama o filho ou a filha mais que a mim, não é digno de mim"(10,37). Em Mateus a exigência de Jesus está colocada de maneira mais razoável e menos chocante. Isto acontece também em relação ao divórcio: Mateus atenua o radicalismo de Jesus e torna mais razoável a sua exigência 2.

O Novo Testamento é inspirado pelo Espírito Santo, portanto Mateus tem autoridade para isso. E em tudo isso, é possível ver a gênese da Igreja primitiva, que vai se apropriando do ensinamento de Jesus de modo criativo, adaptando-o às circunstâncias, re-interpretando a mensagem diante de uma nova situação, mantendo a fidelidade ao Espírito de Cristo e ao núcleo de sua mensagem. Cristo e o cristianismo não são fundamentalistas. A fidelidade a Deus não é seguir um código de leis imutáveis ao pé da letra, mas amar e seguir uma pessoa que nos mostra que a lei é feita para o homem, e que a misericórdia tem prioridade na conduta humana e na relação com Deus.

A re-interpretação criativa da lei faz parte da mensagem de Cristo. A fidelidade intransigente e opressora não é o Espírito do Evangelho.

A outra exceção é a de Paulo na Primeira carta aos Coríntios (7,12-16). Trata-se de casamentos mistos, em que um dos cônjuges é convertido, e o outro não; de modo que um é cristão, e o outro não. Se o cônjuge não-cristão consente em viver com o cônjuge cristão, este não deve repudiá-lo. Se o cônjuge não-cristão quer se separar, o cônjuge cristão pode aceitar, pois neste caso "não estão ligados". A razão é que "foi para viver em paz que Deus nos chamou".

Note-se o critério de Paulo: Deus nos chamou para viver em paz. Este é um critério inspirador para pastoral matrimonial - possibilitar às pessoas viverem em paz. O Novo Testamento foi determinante na prática da Igreja ao longo de sua história.

A Igreja sempre afirmou a indissolubilidade do matrimônio como mandamento do Senhor, expresso na Sagrada Escritura. Entretanto há uma distinção entre doutrina e aplicação prática, entre princípio e ação pastoral. A ação pastoral deve levar em conta não somente a norma, mas também as circunstâncias concretas de pessoas e comunidades.

As exceções à indissolubilidade também tiveram lugar na história da Igreja. Elas se encontram em alguns dos chamados Padres da Igreja (teólogos cristãos dos primeiros séculos). Entre eles estão Santo Ambrósio, São João Crisóstomo e São Gregório Nazianzeno.

No Séc.VIII, S.Bonifácio, bispo na Alemanha, consultou Roma sobre o caso de um homem casado que tinha uma mulher doente mental e estava constrangido a viver em continência sexual. A consulta foi se ele podia ter uma segunda mulher, se chegasse à conclusão de que era impossível viver em continência. A resposta de Roma, no pontificado de Gregório II, foi que sim, lembrando porém o dever do casado de amparar a mulher rejeitada.

No segundo milênio, a cristandade foi tomando caminhos diferentes no oriente e no ocidente. O ocidente, marcado pela mentalidade latina, bastante jurídica, foi disciplinando o casamento no direito eclesiástico. No século XII, surgiu o rito do matrimônio tal como nós conhecemos. Anteriormente, as pessoas se casavam segundo o costume de suas respectivas tradições.

Ainda hoje há uma exceção ao rito do matrimônio: nos lugares onde não há sacerdote nem ministro do matrimônio, ou há pouca assistência, onde ele vá menos de uma vez por mês, duas pessoas podem se unir em matrimônio sem a sua presença, e esta união matrimônio é valida perante a Igreja como sacramento3. É uma mostra de que o sacramento do matrimônio não está no rito, mas na vida. O rito é uma celebração daquilo que se vive, não uma necessidade intrínseca do sacramento. O sacramento do matrimônio não é um fluído invisível que emana das mãos do sacerdote no instante da celebração do rito, mas é uma união de duas pessoas que se entregam uma a outra; e celebram esta união na fé e na presença da comunidade cristã, pedindo a bênção de Deus.

A cristandade oriental, ao contrário da mentalidade jurídica do ocidente, desenvolveu o princípio da economia. Consiste em que Deus é um bom administrador (ecônomo), e a Igreja deve exercer a misericórdia nos casos limites em que se esgotam todos os outros recursos. A Igreja deve ter a atitude do bom pastor. Aplicando-se este princípio à questão do divórcio, se aceitam exceções à indissolubilidade e se celebra um segundo matrimônio.

Pertencem à cristandade oriental as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica de rito oriental. No século XVI, a Igreja Católica realizou o concílio de Trento. O seu principal objetivo era reagir à Reforma protestante, considerada heresia. Dentre as heresias da Reforma estava a contestação dos sacramentos e da autoridade da Igreja. Os protestantes aceitavam o divórcio em certas circunstâncias.

A reação católica foi de afirmar a autoridade da Igreja, afirmar o valor dos sacramentos e condenar as posições dos protestantes. O concílio afirmou a indissolubilidade do matrimônio e quis condenar o divórcio. No entanto, alguns de seus membros lembraram que esta condenação não podia ir de encontro a pratica das Igrejas Orientais Católicas, que já tinham longa tradição de tolerância e sempre foram ligadas a Roma. O texto foi modificado e a sua forma final foi uma afirmação da doutrina da indissolubilidade, sem condenar a prática das Igrejas Orientais, que mantiveram o seu costume.

Isto mostra que a doutrina da Igreja sempre foi de afirmação da indissolubilidade, mas também que a sua ação pastoral sempre teve bolsões de tolerância.

O MAGISTÉRIO E O DEBATE CONTEMPORÂNEO

O magistério é o ensinamento oficial da Igreja. O magistério é exercido pelo papa e pelos bispos católicos. O papa João Paulo ll escreveu uma carta pastoral sobre a família, em 1981, que se chama Familiaris consortio - que quer dizer: comunidade ou associação familiar. Aí são tratados também os problemas de separação e divórcio.

Há muitos pontos importantes que poucos católicos conhecem. Muitos acham que a separação, por si só, é um pecado que impede a participação nos sacramentos. Não é. O papa diz que "motivos diversos, quais incompreensões recíprocas, incapacidade de abertura a relações interpessoais, etc..., podem conduzir dolorosamente o matrimônio válido a uma fratura muitas vezes irreparável. Obviamente que a separação deve ser considerada remédio extremo, depois que se tenham demonstrado vãs todas as tentativas razoáveis". O papa reconhece portanto, que mesmo um matrimônio válido pode sofrer "fraturas irreparáveis" que justifiquem a separação. A separação não é obstáculo a participação dos sacramentos (n.83). É muito importante que os fiéis católicos saibam disto, pois muitos casos de afastamento da Igreja se devem à pura ignorância. E há também clérigos que não conhecem o ensinamento da Igreja e contribuem para o afastamento dos fiéis.

Aos divorciados que contraem nova união, o papa dirige uma palavra deacolhida e conforto: "exorto vivamente os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados, promovendo com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja, podendo, e melhor devendo, enquanto batizados, participar na sua vida. Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança"(n.84). Trata-se de uma grande abertura, de uma palavra bastante acolhedora que contrasta com o discurso moralista e condenatório que muitas vezes já presenciamos em ambientes católicos e nos púlpitos.

Quanto à participação nos sacramentos, ela não é permitida aos divorciados que contraem nova união nem aos seus cônjuges. O papa considera que este estado de vida contradiz a união de amor entre Cristo e a Igreja, significada na Eucaristia.

Considera também que se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio.

Este posicionamento do pontífice fez avançar bastante a posição da Igreja e sua prática pastoral, no entanto ainda restam problemas. Há muitas pessoas de fé profunda e de grande generosidade que sofrem muito por não poderem participar da Eucaristia. Algumas alternativas se apresentam.

O casamento na Igreja é regulado por uma legislação eclesiástica chamada direito canônico. O Código de direito canônico prevê casos em que um matrimônio pode ser declarado nulo. Tecnicamente não é uma anulação do casamento, mas sim uma declaração de nulidade, ou seja, juridicamente o matrimônio nunca existiu. Há uma série de razões que tornam nulo o casamento religioso. Elas podem ser agrupadas em três grupos: as falhas do consentimento, os impedimentos dirimentes e a falta da forma canônica na sua celebração. Muitas incompatibilidades radicais da vida em comum, que trazem separação, podem ser enquadradas nas causas de nulidade. Muitas imaturidades dos cônjuges também.

As causas de nulidade matrimonial são tantas que quase todas as separações conjugais estão ligadas a elas. É possível ver em quase todas as separações indícios de nulidade. Especialistas em direito canônico dizem que 80 a 95 por cento dos matrimônios são nulos. É um número impressionante, mas real. Mesmo que posteriormente muitos dêem certo, a sua consumação não se deu na época do casamento, mas muito depois.

Para iniciar o processo de nulidade matrimonial, um dos cônjuges deve procurar o tribunal eclesiástico da sua diocese. O processo dura em média um ano. Ao obterem a declaração de nulidade, os ex-cônjuges podem se casar novamente na Igreja. Juridicamente são solteiros. Maiores informações sobre este assunto podem ser encontradas no livro de Jesus Hortal - Casamentos que nunca deveriam ter existido4. É um livro breve e elucidador. O título, entretanto, é questionável. Muitos problemas e incompatibilidades da vida conjugal só podem ser avaliados com o passar do tempo, e não a priori. Supor que tais casamentos ‘nunca deveriam ter existido’, nós parece um certo exagero, além de sugerir que os filhos (quando houver) ‘nunca deveriam ter nascido’.

A solução canônica não resolve todos os problemas no campo das separações. Se todos os casais separados procurassem o tribunal eclesiástico em busca da nulidade, não haveria como atender a todos os casos. Além do mais, há muitas separações dolorosas que já enfrentaram o processo civil. Submetê-las a um novo processo judiciário, a mais depoimentos e interrogatórios, pode causar mais sofrimentos a pessoas já bastante machucadas. Há feridas que ainda doem muito e não convém mexer novamente. São situações em que as circunstâncias pastorais desaconselham. Alguns processos podem demorar muitos anos e complicar a vida dos separados. Há ainda casos em que é impossível se provar a nulidade de um matrimônio. Diante disso, é necessário pensar em novas alternativas.

O pe. Bernard Häring, redentorista alemão e renomado teólogo moral, abordou o problema. Ele foi um dos grandes renovadores da moral católica. Nos anos 50 escreveu A Lei de Cristo, considerada um divisor de águas. Anos depois, colaborou no concílio Vaticano II. No final de sua vida, já enfermo, resolveu escrever um opúsculo sobre a questão dos divorciados e os sacramentos, com a intenção de lhes dirigir uma palavra de simpatia e de encorajamento. O livro se chama: Existe saída? - para uma pastoral dos divorciados5. Ele escreve como "uma preparação imediata para a morte, com firme confiança na promessa do senhor: 'Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia'(Mt 5,7)".

Um dos pontos importantes é a indissolubilidade do matrimônio entendida como ‘preceito’. Häring afirma que há dois tipos de preceito: o preceito-meta e o preceito-limite. O preceito-meta é um ideal, e o preceito-limite é a lei. O casamento indissolúvel é Evangelho (Boa-Nova), está no nível da graça, é dom de Deus. É um preceito-meta, um ideal que nem todos são capazes de alcançar; e não se pode realizá-lo por força de lei, seja civil ou canônica.

Diante de separações em que é muito difícil e complexo se obter a nulidade, Häring recomenda que, em caso de nova união, os fiéis podem receber os sacramento, desde não haja escândalo na comunidade eclesial. O novo casal deve expor a sua situação a um sacerdote experimentado nestas questões, que possa recomendar a sua admissão aos sacramentos.

O magistério da Igreja é também o ensinamento dos bispos, que deve levar em conta as circunstâncias das Igrejas locais, como a diversidade de mentalidades e de condicionamentos culturais. Recentemente os bispos alemães do Reno Superior publicaram uma carta pastoral sobre os divorciados recasados6. Afirmam que se pode conceder a eles a comunhão, desde que observadas certas condições, como a boa consciência da pessoa e a certeza de que não se causará escândalo na comunidade eclesial. Basicamente assumem a mesma posição de Häring. Um dos signatários da carta é dom Karl Lehmnann, presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha.

Há um número significativo de bispos, párocos e comunidades eclesiais em todo o mundo que adotam esta mesma posição. Ao que tudo indica, em muitas comunidades e ambientes eclesiais, a comunhão de divorciados recasados não causa escândalo; pelo contrário, é vista até com simpatia por muitos fiéis.

É tarefa da Igreja local buscar a inculturação da fé, isto é, expressá-la numa cultura diferente. Isto exige um trabalho de re-interpretação do conteúdo da fé e suas incidências morais, levando em conta um novo ambiente cultural. Esta inculturação conduz a novas formas de expressão, que fazem sentido para aqueles que participam do contexto cultural. Este é um dos grandes temas da pregação do papa João Paulo II - a necessidade de inculturação. Não é abandono da fé, mas uma adaptação que é fiel ao essencial no Evangelho.

Nós vivemos numa nova cultura, que muitos chamam ‘pós-moderna’. Ela se diferencia bastante do passado recente, de duas gerações anteriores. Tais mudanças culturais também exigem o trabalho de inculturação da fé, que passa pela moral sexual e matrimonial. Este trabalho implica reconstrução e a preservação da família num mundo que mudou, que não volta mais a ser o que era. Os cristãos podem desempenhar aí um papel fundamental, com discernimento e sensibilidade para os sinais dos tempos.

Karl Rahner, um dos grandes teólogos deste século que termina, nos dá uma importante contribuição neste debate, trabalhando o conceito de cristão adulto. O que significa ser cristão adulto? A maioridade é a auto-determinação da pessoa. Existe uma maioridade civil, profissional, afetiva, familiar, política, etc... A pessoa adulta muitas vezes deve tomar decisões em situações complexas, onde as normas gerais da sociedade e das instituições não decidem por ela e nem prevêem de maneira adequada todas as circunstância. As normas podem servir como referência, mas não substituem o juízo e a e a decisão pessoal. Na vida cristã, o fiel também encontra situações em que deve tomar decisões sérias, em que outros não podem decidir por ele, nem mesmo a Igreja. Aí o fiel deve ser adulto também como cristão, colocando-se diante de Deus e de sua consciência, escolhendo o que for melhor e assumindo as consequências.

Para Rahner, se alguém sabe, diante de Deus e de sua própria consciência examinada com honradez, que seu matrimônio é inválido também segundo a doutrina geral da Igreja, mas não pode demonstrá-lo diante do foro eclesiástico e não obtém a autorização para contrair um novo matrimônio, então deve casar-se somente no civil e está justificado também diante de Deus7. Ser adulto às vezes é se encontrar só, sem o respaldo dos outros. Ser cristão adulto é se expor à essa solidão, sem o respaldo eclesial desejado, mas é olhar para Deus e para o mundo com responsabilidade.

Nesta comunicação, não pretendemos resolver o problema dos divorciados na Igreja, nem tomar partido nas diversas posições e nem dizer a última palavra sobre a questão. O que desejamos é ajudar a esclarecer a consciência dos fiéis e mostrar como o problema se coloca na Igreja. Dando elementos para a reflexão dos fiéis, podemos favorecer a ação do Espírito de Deus, que sopra onde quer, conduzindo o povo santo e pecador dos caminhos tortuosos da história rumo à casa do Pai.





Evangelho do dia 29/10/2012 - Ano B


EVANGELHO DO DIA 29/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3- Evangelho – Ação Libertadora de Jesus - Lc 13,10-17

Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga. E chegou ali uma mulher que fazia dezoito anos que estava doente, por causa de um espírito mau. Ela andava encurvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou e disse:
- Mulher, você está curada.
Aí pôs as mãos sobre ela, e ela logo se endireitou e começou a louvar a Deus. Mas o chefe da sinagoga ficou zangado porque Jesus havia feito uma cura no sábado. Por isso disse ao povo:
- Há seis dias para trabalhar. Pois venham nesses dias para serem curados, mas, no sábado, não!
Então o Senhor respondeu:
- Hipócritas! No sábado, qualquer um de vocês vai à estrebaria e desamarra o seu boi ou o seu jumento a fim de levá-lo para beber água. E agora está aqui uma descendente de Abraão que Satanás prendeu durante dezoito anos. Por que é que no sábado ela não devia ficar livre dessa doença?
Os inimigos de Jesus ficaram envergonhados com essa resposta, mas toda a multidão ficou alegre com as coisas maravilhosas que ele fazia.
4- Comentário:


5- O evangelho como oração:

Evangelho do dia 28/10/2012 - Ano B


EVANGELHO DO DIA 28/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3- Evangelho –  A cegueira dos Discípulos - Mc 10,46-52

Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade, com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar: 

- Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! 
Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais: 
- Filho de Davi, tenha pena de mim! 
Então Jesus parou e disse: 
- Chamem o cego. 
Eles chamaram e lhe disseram: 
- Coragem! Levante-se porque ele está chamando você! 
Então Bartimeu jogou a sua capa para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava. 
- O que é que você quer que eu faça? - perguntou Jesus. 
- Mestre, eu quero ver de novo! - respondeu ele. 
- Vá; você está curado porque teve fé! - afirmou Jesus. 
No mesmo instante, Bartimeu começou a ver de novo e foi seguindo Jesus pelo caminho. 


4- Comentário:

5- O evangelho como oração:

domingo, 28 de outubro de 2012

Divorciados, Recasados ou juntos



O PERDÃO DIVINO
DIVORCIADOS, RECASADOS OU JUNTOS
Lamentavelmente as discriminações assolam nosso Brasil, até mesmo nas comunidades católicas. Às vésperas do domingo de Ramos, um casal católico desafortunado de viver uma separação ou porque a condição social não lhe permitia formalizar um matrimonio, vivendo maritalmente como os ditos “juntos”, receberam a notícia, em um evento religioso, que são adúlteros e que não deveriam participar de evangelizações, por não serem bons exemplos na comunidade.
Que esse coordenador, em nome da Igreja, queira evocar a respeitabilidade em relação ao Evangelho, concordamos. Mas declarar, em público que tais comuns são adúlteros, é demais.

A noticia foi dada como se fosse declaração do pároco, em obediência papal, para não permitir tais católicos se manifestarem a respeito do Evangelho de Cristo, único julgador das desobediências ao Pai, Deus Todo Poderoso, Criador de tudo.

Tal afirmação não condiz com a misericórdia de Deus que é infinita.

Analisando o primeiro caso, um católico separado, a meu ver, separou-se de uma mulher e não de Jesus, nem tão pouco de seu testamento, O Evangelho. Estes católicos, ao constituírem uma nova família, para não viver uma vida desregrada ofertada pelo mundo de hoje, e que aceitam viver com respeitabilidade social perante a sua comunidade, merecem respeito como cidadãos e devem ser preservados de serem taxado de adúlteros, perante essa mesma comunidade. Incorreram na quebra de um dos mandamentos da lei de Deus, reconhecemos. Entretanto, a coordenação, em nome da Igreja, deve respeitá-los como cidadãos e não rotulá-los de ADULTEROS, perante a sua comunidade, principalmente em público, num evento sugerido, pela própria Igreja, para lutarmos contra as desigualdades sociais e as humilhações impostas pelos poderosos aos mais simples, no caso aqui, o poderoso é a Igreja.

A Igreja existe para o Evangelho e é viva pela ação do Santo Espírito de Deus. A Santidade da Igreja vem do Espírito Santo.

Sempre que não somos assistidos pelo Espírito Santo de Deus, poderemos estar incorrendo em atos que possam desabonar aquela que é o corpo de Cristo, a Igreja.

Por que discriminar os “divorciados, recasados ou juntos”? Se são dignos, deixemos que levem a Boa Notícia a quem precisa. Se forem dignos e detêm a respeitabilidade perante sua comunidade e amam Jesus como seu redentor, acreditando no Cristo, como único caminho para a salvação, deixemos que testemunhem o Cristo ressuscitado, que vive  neles de forma glorificada.

Hipocrisia é afetação de virtude ou sentimento que não se tem. A Igreja, hoje, está afetada por leigos colaboradores de paróquias, sem generalizar, que ocupam cargos sem o devido preparo, segundo o Evangelho. São os contatos diretos com as mais diversas comunidades, com os mais diversos problemas e que muitas das vezes, tomam atitudes semelhantes as dos fariseus e dos doutores da Lei, da época de Cristo.  Discriminar cristãos que incorrem em pecado, é não seguir Cristo nos seus ensinamentos. Jesus veio para salvar os que erram. Os que não erram estão salvos.

Adultério é infidelidade conjugal. Se o separado não adulterou e lhe é pedido à separação de corpos, perante a lei dos homens, ninguém é obrigado a conviver com cônjuge que não condiz com citação religiosa de ser um só corpo, uma só carne. Há casamentos religiosos por mera formalidade perante a sociedade, não construídos segundo o Evangelho. Casamento celebrado para honrar o que a lei dos homens lhe exige: A quebra da castidade antecipada. – Este casamento não será celebrado perante a Lei de Deus. Um casamento como este não será duradouro. Estará fadado a uma separação.

A omissão da Igreja em melhor conhecer os nubentes, leva a oficializar um casamento natimorto.

Se não bastasse a punição que sofrem de não usufruirem quatro dos sete Sacramentos, ainda têm que sofrer a humilhação de serem agredidos, moralmente, como sendo adúlteros, perante todos. Isto não condiz com os ensinamentos de Cristo, no nosso legado testamental – OS EVANGELHOS.

Não julguem, e vocês não serão julgados – Mat. 7, 1

Jesus uma vez disse: “Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso de seus fardos, e Eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque Sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso em suas vidas”- Mat.11, 28-29

É o que sempre deveremos procurar fazer, incansavelmente. Há eletricista, taxista, etc., procuremos ser evangelicista, todos, tenhamos o Evangelho como profissão. –Devemos amar Jesus, não porque queremos nos salvar, mas porque Ele vive em nós e nos deu o melhor legado para a nossa salvação: O ESPÍRITO SANTO.

Com a ajuda do Santo Espírito, devemos nos ofertar para sermos instrumento da mensagem de Deus as mais diversas comunidades por onde passarmos. Acreditamos que nunca seremos acometidos de enganos - O ESPÍRITO SANTO SERÁ NOSSO GUIA. O Espírito Santo nos concederá discernimentos suficientes para alavancarmos, em quem nos ouvir, a fé em Deus Pai, a Esperança em Jesus Cristo e o amor do Espírito Santo para ser difundido entre aqueles que Dele necessitam. Sempre procuraremos fomentar o avivamento de fé nos seguidores de Cristo, conduzindo-os a um aprofundamento cristão pela pregação do bom uso dos nossos testamentos. O antigo Testamento, pelo Deus Pai e Novo Testamento por seu filho Jesus.

Como dizia Vespasiano Ramos, poeta maranhense, que viveu no Pará, nome dado à cadeira n. 40 da Academia Paraense de Letras: Multiplicou-se o número de Judas e vai crescendo a prole de Pilatos. – Judas que agem às escuras e Pilatos por lavarem as mãos nas decisões de aniquilação de outrem. – lamentamos o ocorrido às vésperas do domingo de Ramos, quando estava prestes a realizar a comemoração da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, festejada pelos os que mais tarde, cinco dias após, o condenariam a morte de cruz, também humilhante.

O Evangelho do dia era exatamente o que determinava, por parte dos fariseus e os chefes dos sacerdotes, autoridades da Lei, a morte de quem tudo tinha feito para restaurar o reino de Deus entre nós: João 11 45-56.

“... vocês não percebem que é melhor um só homem morrer pelo povo do que a nação inteira perecer? Caifás, não falou isso por si mesmo, sendo sumo sacerdote nesse ano, profetizou que Jesus iria morrer pelo povo. E não só pelo povo, mas também para reunir os filhos de Deus que estavam dispersos”.

Se o afastamento, de fato for para reunir a comunidade, aceitaremos de bom grado e pedimos perdão a Deus pela nossa manifestação, porém sempre colocaremos a Sua disposição nosso corpo, nossa alma, nosso espírito e todo nosso discernimento dado pelo Santo Espírito de Deus a serviço de Sua infinita bondade, para que sempre sejamos instrumento de Suas realizações aqui na terra, em prol dos mais necessitados.

Conclamamos a todos os “DIVORCIADOS, RECASADOS OU os ditos JUNTOS”, a terem paciência. A acreditarem no Cristo ressuscitado que não nos discrimina. A continuarem buscando Jesus. Este sim, nos ama com todos os nossos defeitos.

A Igreja é una. Como instituição, ela quer todos os cristãos unidos em torno de sua abeca, Jesus. Nós unidos, formamos seu corpo. Portanto devemos perseverar em oração rogando por sua sabedoria. Há Igreja não devemos atribuir à culpa ocasionada por um seguimento mal informado que coordena uma comunidade. Devemos receber todos que se encontrarem nesta situação de divorciados, recasados ou os que vivem juntos, numa relação estável, com amor e carinho, dando-lhes a oportunidade de continuar na caminhada, felizes, rumo a Jesus, perseverando na oração.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.




sábado, 27 de outubro de 2012

Evangelho do dia 27/10/2012 - ANO B


EVANGELHO DO DIA 27/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3- Evangelho – Urgência da conversão - Lc 12,54-59

Naquela mesma ocasião algumas pessoas chegaram e começaram a comentar com Jesus como Pilatos havia mandado matar vários galileus, no momento em que eles ofereciam sacrifícios a Deus. Então Jesus disse:
- Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isso quer dizer que eles pecaram mais do que os outros galileus? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram. E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram.
Então Jesus contou esta parábola:
- Certo homem tinha uma figueira na sua plantação de uvas. E, quando foi procurar figos, não encontrou nenhum. Aí disse ao homem que tomava conta da plantação: "Olhe! Já faz três anos seguidos que venho buscar figos nesta figueira e não encontro nenhum. Corte esta figueira! Por que deixá-la continuar tirando a força da terra sem produzir nada?" Mas o empregado respondeu: "Patrão, deixe a figueira ficar mais este ano. Eu vou afofar a terra em volta dela e pôr bastante adubo. Se no ano que vem ela der figos, muito bem. Se não der, então mande cortá-la."

4- Comentário

No caminho da vida há acontecimentos trágicos. Mas não significam que as vitimas sejam mais pecadoras que os outros. Devemos com isso pensar no imprevisível dos fatos e na urgência da conversão. De uma conversão verdadeira tendo como foco central o amor a Jesus Cristo. Uma conversão que não seja pela tradição religiosa familiar, por influencia de pessoas ou por modismo religioso. Uma conversão que não seja pelo temor de perder sua alma, condenando-a a uma vida eterna de sofrimentos, sem o convívio de Deus Pai, permanente. O processo de conversão e gradativo. Evolui com o avivamento da nossa fé em Jesus, como nosso salvador. Urge que nós nos manifestemos em seguir os ensinamentos do Filho de Deus, através de suas palavras, Os Evangelhos. É o processo de conversão que nos livrará da morte espiritual. Deus se fez homem, em Jesus Cristo e foi imolado pelos nossos erros. Nossa dívida com Deus Pai foi resgatada com o sacrifício e morte de Jesus. Jesus zerou nossa dívida. Após Jesus, os erros cometidos por nós, alguém pagará. Jesus não voltará para pagar, mais uma vez, nossos erros. Voltará para o julgamento final. Precisamos nos converter e dar bons frutos, para que com nossos bons exemplos, possamos proporcionar novas conversões.
Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo.

5- O evangelho como oração:

Senhor, reconheço que sou pecador e estou me esforçando para progredir na minha conversão. Preciso estar revestido de coragem para enfrentar os percalços do mundo, na tentativa de me desviar do teu convívio. Ajuda-me Jesus em permanecer sempre vigilante mantendo-me sempre em oração. Aduba minha fé para que possa dar bons frutos e alimentar a fé dos que ainda são céticos. Amém!





sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Evangelho do dia 25/10/2012 - Ano B


EVANGELHO DO DIA 25/10/2012 – ANO B


1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2 - Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade. 


3- Evangelho – A Cisão do Reino - Lc 12,49-53
“Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?
Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra!
Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação.
Pois de ora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três; estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra”.

4 - Comentário:

A CISÃO DO REINO

O Reino anunciado por Jesus criou rupturas no seio da humanidade. Pode parecer estranho, considerando que pretendia ser um Reino de paz. Entretanto, Jesus afirmou não ter vindo trazer paz a Terra, e sim, a divisão.
Como se explica a ruptura causada pelo Reino? Ele consiste numa proposta de Jesus à humanidade. Sendo proposta, pode ser acolhido ou rejeitado. Rejeitar o Reino significa optar pelos valores que lhe são contrários. Assim se estabelece uma dupla polaridade de ação. De um lado, coloca-se quem acredita no amor, na justiça e no perdão. De outro, posiciona-se quem se entrega ao egoísmo, à injustiça e à violência. Não existe conciliação possível entre estes dois projetos de vida. É ingênuo e inútil pretender juntá-los a qualquer custo, pois são inconciliáveis.
Pode acontecer que, numa mesma família, o pai faça sua opção pelo Reino e o filho não, a mãe sim e a filha não, a sogra sim e a nora não, ou vice-versa. Assim, se estabelece uma divisão irremediável dentro da família, por causa do Reino. Este não une, ao contrário, desune. Não pode acontecer, porém, que o pai pactue com a maldade do filho, ou a mãe ceda ao egoísmo da filha e, ainda, a sogra concorde com a injustiça da nora, ou vice-versa, só para não desagradar. As exigências do Reino colocam-se acima dos laços familiares.



5 - O evangelho como oração:

Senhor Jesus, que eu saiba colocar o Reino e suas exigências acima do afeto familiar, de modo a não pactuar com nada que se lhe oponha.

Evangelho do dia 26/10/2012 - Ano B

                                              Evangelho do dia 26/10/12 - Ano B

1 - Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2 - Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3 - Evangelho – Capacidade de julgar com discernimento - Lc 12,54-59
- Quando vocês vêem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: "Vai chover." E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: "Vai fazer calor." E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época? 
E Jesus terminou, dizendo:
- Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir? Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, faça o possível para resolver a questão enquanto ainda está no caminho com essa pessoa. Isso para que ela não o leve ao juiz, o juiz o entregue ao guarda, e o guarda ponha você na cadeia. Eu lhe afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.


4 - Comentário:

Interpretar o tempo presente

Assim como nós podemos prever o tempo observando os sinais da natureza, também é possível reconhecermos, na atividade de Jesus, a manifestação do Reino de Deus. Precisamos tomar uma decisão se somos a favor ou contra o Reino. O chamamento mundano se manifesta mais forte em nossas vidas. Estamos envolvidos pelos periféricos tecnológicos que nos levam sempre a tomar decisões que nos distanciam do Reino de Deus. Sempre é o mundo que nos separa do convívio de Deus. Desde o principio, no período de Adão e Eva, Deus foi negado por uma tentação de prazer proveniente do mundo. Depois Deus teve que intervir, com Noé, selecionando os que lhes eram fiéis. Deus se manifestou, também, através dos seus profetas numa tentativa de nos mostrar como sermos suas criaturas. Deus se fez homem no seu filho Jesus, conviveu no nosso meio, mas nós o negamos e até enganosamente pensamos que poderíamos matá-Lo. Nós não aprendemos nunca. Deus nos colocou os Dons do seu Espírito para nos nortear com procedimentos corretos, mas bem poucos somos os que temos conhecimentos desses maravilhosos Dons. Vamos desenvolver em nossas vidas, pelo menos o Dom do discernimento para percebermos a presença do Reino de Deus. Não vamos permitir que a mídia agrida nossos lares, criando desvios de comportamento em nossos filhos, vamos ficar atentos a uma educação com uma estrutura familiar que resista essas tentações que o mundo nos oferece. Vamos aceitar que não temos um deus humano e mortal. O nosso Deus é do alto, nosso criador. Somos criatura de Deus, Ele e o nosso Pai. Como podemos dar exemplo aos nossos filhos de respeito como pais se não consideramos nosso Pai criador. Que filhos somos nós, que filhos são os nossos filhos. Em fim, estamos sendo chamados a perceber que este é o tempo da misericórdia e da reconciliação, que são os passos fundamentais no caminho da paz no lar e no mundo novo. Jesus seja Louvado.

5 - O evangelho como oração:

ORAÇÃO ÍNTIMA COM JESUS.

Senhor Jesus, eis aqui teu humilde seguidor. Teu servo Senhor. Perdoa as minhas iniquidades até hoje cometidas. Todas as minhas transgressões aos Teus ensinamentos, que tanto aborreceram ao Pai Celestial. Perdoa todos os meus pecados que Te agrediram pôr pensamentos, palavras ou obras. Perdoa-me, Senhor, pôr preferir a vida do mundo, tão propícia aos prazeres da carne. Senhor, todos esses erros foram cometidos porque não estava amparado em Ti. Senhor Jesus, louvarei o Teu nome por toda a eternidade, pôr Tu teres sido tão misericordioso comigo. Entrego o meu corpo, minha alma, o meu espírito. A ti Senhor Jesus, dedico a minha vida para todo o sempre. Obrigado Jesus, pôr me fazeres entender e perceber os meus erros, ainda neste mundo. Obrigado pôr dares a oportunidade reconciliação contigo, ainda nesta vida.

Obrigado Jesus, pelo entendimento de que És o único caminho para a vida eterna. Obrigado Jesus, pôr me fazeres entender que És a nova aliança com o Pai Celestial. Através de Ti Jesus, alcançarei a salvação. Jesus, obrigado pela Tua misericórdia.

Jesus, contigo vou perseverar até conseguir Tua graça neste mundo e glória, na vida eterna. Senhor Jesus, Tu conheces todas as minhas necessidades. Há de chegar o momento de eu ser atendido, quando, realmente, minhas suplicas estiverem sendo feitas através do Espírito Santo que há de habitar sempre em mim.

Jesus, sei que em meu coração ainda há resquícios de apego às coisas do mundo. Jesus, não medirei esforços em procurar curar o meu coração, principalmente porque estou certo de Tua misericórdia. Meu coração há de ser Tua eterna morada. Ajuda-me Jesus, neste meu processo de conversão tão árduo, principalmente porque estava acostumado com o pecado. Piedade, Jesus, misericórdia por que sou um pecador.

Ajuda-me encher o meu coração de amor. Determina a presença permanente do Espírito Santo em meu coração. Senhor Jesus, as coisas que necessito já começo a visualizar realizadas, com Tua graça, Senhor.

A esperança de realização das minhas aspirações já me torna feliz.

Obrigado pôr tudo, Jesus. Contigo reencontrarei a vida e voltarei a ser feliz. Entenderei o verdadeiro sentido da liberdade. Quanto aos meus problemas, deixo-os contigo, Senhor Jesus. Has de resolve-los no momento oportuno. AMEM!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Evangelho do Dia 24/10/2012 - Ano B

                                          EVANGELHO DO DIA 24/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2 - Oração para entendimento do Evangelho:
Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3 - Evangelho – Cristãos Conscientes - Lc 12,39-48

O empregado fiel e o infiel
Lembrem disto: se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão viria, não o deixaria arrombar a sua casa. Vocês, também, fiquem alerta, porque o Filho do Homem vai chegar quando não estiverem esperando.
Então Pedro perguntou:
- Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos?
O Senhor respondeu:
- Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que, de fato, o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas imaginem o que acontecerá se aquele empregado pensar que o seu patrão está demorando muito para voltar. E imaginem que esse empregado comece a bater nos outros empregados e empregadas e a comer e a beber até ficar bêbado. Então o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os desobedientes vão.
- O empregado que sabe qual é a vontade do patrão, mas não se prepara e não faz o que ele quer, será castigado com muitas chicotadas. Mas o empregado que não sabe o que o patrão quer e faz alguma coisa que merece castigo, esse empregado será castigado com poucas chicotadas. Assim será pedido muito de quem recebe muito; e, daquele a quem muito é dado, muito mais será pedido.


4 - Comentário:

Discípulos conscientes


A vinda do Filho do Homem, mencionada dentro deste texto, sobre a vigilância, é a revelação de que, a partir de Jesus, nós nos tornamos o lugar do encontro com Deus, uns para com os outros. Devemos nos Libertar das ambições do mundo, das contendas entre nós. Devemos ser confiantes no Pai, não devemos ficar inertes, apáticos, acomodados. A vontade do Pai nos foi revelada oferecendo-nos, a todos, o Reino de amor, na fraternidade e no serviço. Cabe-nos, então, o empenho e em servir o Filho do Homem presente em nossos irmãos, também. Na comunhão de amor com os irmãos acontece a comunhão de vida eterna com Deus.
A menção aos castigos cruéis, no fim da parábola, não corresponde à índole de Jesus, corresponde aos hábitos das comunidades vinculadas a Jerusalém, com sua tradição de "culpa e castigo", própria do Primeiro Testamento.

5 - O evangelho como oração:

Senhor Jesus, abranda nossos corações para nos dedicarmos mais uns aos outros, exercitando o Reino de amor de Deus Pai. Liberta-nos das ambições, das invejas da vontade de querer ser melhor que os outros, de querer ser, sempre, o dono da verdade. Não deixe que sejamos julgadores. Ensina-nos a perdoar. Amem!

Evangelho do dia 23/10/2012 - Ano B

EVANGELHO DO DIA 23/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.
3- Evangelho – PERMANECER VIGILANTE- Lc 12,35-38

E Jesus disse ainda:
- Fiquem preparados para tudo: estejam com a roupa bem presa com o cinto e conservem as lamparinas acesas. Sejam como os empregados que esperam pelo patrão, que vai voltar da festa de casamento. Logo que ele bate na porta, os empregados vão abrir. Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e preparados! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o próprio patrão se preparará para servi-los, mandará que se sentem à mesa e ele mesmo os servirá. Eles serão felizes se o patrão os encontrar alertas, mesmo que chegue à meia-noite ou até mais tarde.

4- Comentário:
Jesus situa-se em um contexto de ensinamento aos discípulos, durante o caminho para Jerusalém. Como Jesus pressentia o desfecho de seu ministério, pois sabia da disposição dos chefes do Templo e das sinagogas em matá-lo. Este ensinamento tem haver como a preparação para seu fim. E a melhor maneira para se preparar para o fim é viver a plenitude do momento presente, no dom do amor total, no desapego e na vigilância.
Estar com a roupa bem presa com o cinto e conservem as lamparinas acesas, quer dizer que devemos, como os guerreiros daquela época, usar o cinto bem apertado de forma a prender a nossa vestes longas sob o cinto, nos dando mais liberdade para o combate espiritual. Principalmente com uma preparação de confiança e o amor, bem acesa a Jesus cristo, com uma lâmpada.

Antigamente, homens e mulheres usavam roupas soltas, e quando iam fazer algum trabalho físico amarravam um cinto para se movimentarem de forma livre, colocar o cinto fazia parte da preparação para o trabalho pesado.

Se nos agirmos com gostaria Jesus, nosso Patrão, vigilantes e em vigília de oração, Ele mesmo nos dará assistência na hora da nossa morte. Não deixemos ficar muito tarde para receber nosso Patrão. A porta da nossa casa seria a porta do nosso coração. Esta citação nos suscita a conversão plena com muita verdade e amor.

5- O evangelho como oração:
Jesus. Ainda não sou merecedor de tua proteção, mas tudo farei para ser preservado das tentações mundanas. Ficarei vigilante as tribulações que me afaste do teu convívio, permanecendo em oração, clamando pelo desenvolvimento da minha conversão. Quero estar preparado para o bom combate. Que o Espírito Santo seja meu eterno defensor. Amém.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Evangelho do dia 22/10/2012 - Ano B

EVANGELHO DO DIA 22/10/2012 – ANO B

1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!
2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos segundo a Tua vontade.

3- Evangelho – A VIDA É DOM DE DEUS - Lc 12,13-21

Um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus:
- Mestre, mande o meu irmão repartir comigo a herança que o nosso pai nos deixou.
Jesus disse:
- Homem, quem me deu o direito de julgar ou de repartir propriedades entre vocês?
E continuou, dizendo a todos:
- Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.
Então Jesus contou a seguinte parábola:
- As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: "Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?"
Jesus concluiu:
- Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.


4- Comentário:

A VIDA É DOM DE DEUS
A riqueza por acumulação de bens, de forma egoísta passa a ser uma forma de idolatria. Muitas das vezes deixamos de fazer uma socialização com nossos irmãos ou até mesmo parentes próximos necessitados, pela ganância de cada vez querer mais. É a famosa expressão, ”não tenho tempo”. O trabalho nos absorve e consome na sua plenitude, de forma que, às vezes, não temos tempo para nossa saúde física ou espiritual. A VIDA É UM DOM DE DEUS e por isso devemos, também, preservá-la com responsabilidade. Tudo que temos fruto de nossas conquistas foi proporcionado pela bondade de Deus. Não nos custa disponibilizar uma parte para ofertar, com alegria, em prol dos menos favorecidos, que não tiveram, por algum motivo, a mesma sorte nossa. Disponibilizar de uma forma saudável que não transpareça humilhação. De forma animadora. 

No caminho da vida, deparamos com a riqueza e a pobreza. Com os nossos discernimentos cristãos, temos a obrigação de conviver com esses dois seguimentos, como atenuadores dessas diferenças.

Por isso, Jesus denuncia, energicamente, a insensatez dos ricos. Nos alerta contra a avareza, insistindo para que não contássemos com a abundância de bens como fator de segurança e felicidade. E isto na tentativa de nos levar e nos manter imunes contra a idolatria da riqueza.

5- O evangelho como oração:

Senhor, quero Te agradecer por tudo que tens me proporcionado nesta vida, principalmente a saúde e por teres me permitido em ser teu seguidor.

Não permita que eu seja avarento, egoísta que não possa compartilhar com meus irmãos em Cristo, os bens que me disponibilizaste e compartilhar meu discernimento para animar os desanimados, alegrar os descontentes encorajando-os na caminhada com Cristo, combatendo o bom combate. Amém!

domingo, 21 de outubro de 2012

Catequese Católica 01-O sinal da Cruz


CATEQUESE CATÓLICA 01
O SINAL DA CRUZ
"O Verbo se fez Carne e habitou entre nós". "Veio para o que era seu e os seus não O receberam" E Ele foi crucificado. Por isso, o sinal do cristão é o sinal da cruz. É pelo Batismo que nós nos tornamos cristãos. Somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Somos batizados em nome da Santíssima Trindade. Por isso o sinal da cruz é uma profissão de fé. Fé na Santíssima Trindade, fé no mistério da Encarnação e da Redenção.

O sinal da cruz deve ser bem feito. Com consciência, com fé e amor. Pois é um ato bonito e faz bem a quem o faz e aos outros também. O nosso primeiro ato, ao despertar, deve ser o sinal da cruz, pois é um gesto de confiança e amor, e a noite, adormeçamos sentindo a força de sua proteção. Façamo-lo antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.

O sinal da cruz é feito da seguinte forma: com a mão direita, levando-a da testa ( em nome do Pai) ao peito (do filho) e do ombro esquerdo ao direito (e do Espírito Santo, concluindo com as duas mãos espalmadas no peito  ou a mão direita tocando a boca levemente, ( Amém). Isto significa benzer-se. protegendo a cabeça, o peito e a boca

Persignar-se é, com o polegar direito, fazer um pequeno sinal da cruz na TESTA, outro na BOCA e outro no PEITO, enquanto se pronuncia: "Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos". Nossos inimigos, quase sempre, estão dentro de nossa cabeça, como também em nossa própria boca e coração. 

A cruz na TESTA nos deve levar a bons pensamentos, puros e nobres. 

A cruz na BOCA é para nos livrar da gula, do excesso de apego a coisas inferiores, como, também, preservar nossa língua de toda a maldade e toda a mentira. A língua é uma arma de dois gumes, pois com ela você pode ferir, humilhar, difamar, envergonhar, esmagar, caluniar e matar. Mas com a língua você pode também, ensinar, orientar, animar, consolar, pacificar, abençoar e salvar. Nós somos livres para usá-la. 

Outra passagem relacionada ao assunto é o Salmo que diz: "O justo meditará a sabedoria e sua língua falará segundo a justiça; a lei do Senhor está no seu coração". Ai esta a síntese de uma vida cristã, marcada pelo sinal da cruz. ("Justiça", na Sagrada Escritura, é sinônimo de santidade).

A Cruz no CORAÇÃO, nos deve levar a ter um coração regido pela lei do Senhor, lei que Santo Agostinho tenta resumir nesta frase: "Ama e faze o que quiseres". Mas cuidado, muitos falam de amor, inclusive os que confundem amor com luxúria, liberdade com libertinagem, paz com acomodação, equilíbrio com mediocridade. 

Santo Agostinho disse aquela frase ("Ama e faze o que quiseres"), admitindo um caráter em que a parte espiritual domine. Esta frase se aplica a pessoas inteiramente libertas, libertas pela submissão à Lei do Senhor, à Lei do Senhor que nos pede um coração puro. O Evangelho diz: "Onde está o teu tesouro, está o teu coração". Por isso procuremos "tesouros que as traças não destroem". 

Se somos cristãos, procuremos "as coisas do alto". E guardemos puro o nosso coração, "pois dele vêm às fontes da vida". E, então, a nossa capacidade de amar será dilatada. E veremos como é bom ser bom.
A benção final de qualquer evento religioso costuma ser pronunciada com o Sinal da Cruz, mostrando claramente quando se toca a cabeça dizendo “em nome do Pai” a parte mais alta do corpo representando a presença de Deus, unção que vem do alto. Descendo ao peito pronunciando “do filho” mostrando que Ele conviveu e vive conosco na terra, e finalmente quando varremos a mão de ombro a ombro, estamos mostrando que quem esparrama as bênçãos em nosso meio, é o Espírito Santo. O Amém final é a aceitação por todos nós da proteção santa.

Evangelho Do Dia 21/10/2012 – Ano B

EVANGELHO DO DIA 21/10/2012 – ANO B

Mc 10, 35-45



1- Oração de compromisso do Ministério:

Senhor, que eu seja instrumento de Suas realizações na terra, levando esperanças as pessoas necessitadas. Concedei-me a graça de usufruir e desenvolver os Dons do Seu Santo Espírito, para que os Seus Frutos sejam distribuídos, gratuitamente, por toda a terra. Usai-me também, como Seu instrumento de paz e harmonia nas questões de conflito, dando-me discernimentos suficientes para dirimi-los satisfatoriamente, segundo a Sua vontade. Amém!

2- Oração para entendimento do Evangelho:

Senhor, creio que com esta leitura estou diante de Ti. Concedei-me a graça do entendimento e com auxilio do Teu Santo Espírito compreenda Tuas recomendações, dando-me o discernimento suficiente para retransmiti-la aos nossos irmãos cristãos, segundo a Tua vontade. 

3- Evangelho - O mais importante é o que serve – Mc 10, 35-45

Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, queremos lhe pedir um favor. 
- O que vocês querem que eu faça para vocês? - perguntou Jesus. 
Eles responderam: 
- Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda. 
Jesus respondeu: 
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado? 
Eles disseram: 
- Podemos. 
Então Jesus disse: 
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser. 
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse: 
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente. 

4- Comentário:

Crítica ao exercício do poder

Em três citações anteriores, nos Evangelhos de Mateus, Marco e Lucas, Jesus deixou transparecer o que iria acontecer com Ele. Pressentimento da Sua Paixão. As provações que adviriam de Jerusalém, lugar para onde estariam indo. 

Os discípulos de Jesus admiravam tudo que Jesus vinha realizando e se sentiam importantes por conviver com Ele. Na verdade, ainda não tinham conhecimento das suas missões como seus seguidores, não entendendo, até aquele momento, a proposta de vida de Jesus, segundo o Projeto de Salvação do Pai. Estavam deslumbrados com o poder que Jesus exercia sobre a comunidade que o acompanhava, já bastante numerosa. Naquela época o poder era exercido por pessoas importantes ou mais fortes.

Esta situação começou, diante das narrativas de Jesus, a mexer com as cabeças dos discípulos, querendo, cada um, uma posição de importância dentro do grupo, manifestada por Tiago e João, filhos de Zebedeu, antecipando-se aos demais.

A escolha de quem ficaria a direita e a esquerda de Jesus, não dependeria do próprio Jesus, como aconteceu, depois de todo o sofrimento imposto ao Filho de Deus, no momento de sua imolação, no alto madeiro, estariam em seus lados, direito e esquerdo, dois marginalizados, como se estivesse Jesus, a nos mostrar que não devemos abandonar os menos favorecidos e que dentre estes, alguns se arrependem ganhando a salvação e outros preferem a arrogância do mundo, não reconhecendo Jesus como salvador, segundo o Projeto do Criador.

Jesus chama atenção dos discípulos reafirmando a novidade do Reino. Não devemos cobiçar o poder como poder. Devemos exercer o poder levando em conta que, esta função de liderança deva ser administrada com o coração, enxergando nossos próximos como irmão e que devemos, sempre, por amor, nos colocarmos sempre a serviço, um do outro. Este é o Reino de Deus.

Enquanto a sociedade é dividida entre poderosos opressores e oprimidos explorados, Jesus propõe a conquista da unidade a partir da humildade e do serviço, resgatando-se a vida dos mais excluídos e marginalizados. 

Jesus dedicou sua vida, convivendo com os discípulos e as multidões, para a libertação e o resgate da vida de todos, neste mundo. A vida de Jesus é um testemunho do amor que tudo transforma e gera a vida que permanece para sempre.

5- O evangelho como oração:

Senhor, não pretendo o poder como poder. Preciso da compreensão do exercício da boa convivência do Reino de Deus. Quero servir aos meus irmãos, principalmente aos mais necessitados. Quero ter minha visão voltada para as necessidades do meu próximo, não permitindo que se humilhe em vir me pedir auxilio, sabendo eu das suas dificuldades. Quero ter a humildade do servir, sempre, os meus irmãos segundo os Teus Evangelhos.

sábado, 20 de outubro de 2012

Questionamentos da comunidade Cristã Católica


QUESTIONAMENTOS DA COMUNIDADE CRISTÃ CATÓLICA

1 – Em sua opinião, qual é o mais grave problema que atinge às pessoas atualmente?
 
A humanidade, nos tempos de hoje, vive o maior dos conflitos de sua existência. A cada dia que se distancia da primeira vinda de nosso Salvador, O Messias, mais a humanidade se distancia Dele.

Motivada pelo avanço da tecnologia, a humanidade vai se apegando ao mundo pela curiosidade de novas descobertas, novos enfeitiçamentos que a leva em rumo contrário ao preestabelecido para o alcance da felicidade, A vida com Deus.

A inexistência de Deus nas vidas das pessoas, em detrimento dos atrativos mundanos, leva a humanidade ao caos da infelicidade. Deus fez as pessoas para serem felizes, entretanto não percebem isso.

2 – Na sua vida, o que lhe dá maior satisfação?

A consciência de um dever cumprido, em todos os sentidos, sejam eles de caráter espiritual, profissional, familiar ou interpessoal. A satisfação de ter sido justo e perseverar sempre na justiça, na certeza de que não prejudiquei ninguém com meus atos e atitudes, na certeza que não fui omisso nas minhas responsabilidades. Satisfação de, parafraseando São Paulo, ter combatido o bom combate, procurando caminhar na direção de Nosso Senhor Jesus Cristo, levando como estandarte, o Seu EVANGELHO.

3- Qual é a coisa mais frustrante pra você?

A falsidade. A falsidade é a incoerência humana que aniquila com as relações interpessoais.

4 – O que você escolhe como objetivo, com finalidade de sua vida?

Continuar minha caminhada nesta vida dosando, equilibradamente, minhas atividades profissional, pessoal e familiar, com uma atividade religiosa intensa, no aguardo de uma profícua relação de experiências com Deus.

5 – Você pensa que a organização religiosa da igreja hoje é importante ou não para a vida de fé da maioria das pessoas? Explicar.

Nós convivemos com dois tipos de Igreja: A Igreja de Jesus Cristo formada pelos contritos corações dos fiéis que amam Jesus como seu salvador e a Igreja como instituição religiosa que cria preceitos ordenadores dos cristãos para que convivam harmoniosamente entre si.

A primeira representa a real vida com Cristo. A igreja preconizada pela caridade, pelo amor.

A segunda, como instituição religiosa está um pouco enfraquecida diante da benevolência de parte do clero em permitir certos procedimentos de postura que vêm banalizando, de certa forma, os sacramentos.
Podemos dar como exemplo a desobrigação do uso do véu nas cabeças das mulheres; indumentárias pouco respeitosas com generosos decotes para receber a Eucaristia; o desuso da genuflexão diante do Corpo de Deus; freqüência às missas com bermudas ou trajes sensuais; etc.
Ultimamente vemos o despreparo no trato de convivência com os que capitularam na sua vida conjugal. Os ditos divorciados, separados ou juntos, mas que vivem uma  nova união estável,

A Igreja para ser perene tem que ser rígida nos seus preceitos, conceitos e diretrizes religiosas, conduzindo seu povo a respeitar seus dogmas de fé, acreditando no Papa com sendo assistido pelo Espírito Santo, fecundo da infalibilidade. (Crença católica apostólica romana)

Não podemos conceber as rotulações de Igreja Tradicional ou Conservadora, Igreja Carismática, etc.

A nossa Igreja é una, Católica Apostólica Romana. E assim deveria ter um só procedimento em todos os lugares, procurando vivenciar os seus carismas de origem. A Igreja preconizada nos ATOS DOS APOSTOLOS.

Da população mundial, em torno de 7.000.000.000, sete bilhões de habitantes, somente 31,7% são cristãos. E desses 31,7%, bem poucos são católicos, aproximadamente 17,5 %, porque a Igreja Católica não tem o habito de trabalhar o Evangelho junto às comunidades. A maioria na Igreja Católica, os que têm afinidade com o Evangelho, quando comentam o evangelho não tem o compromisso da conversão, o compromisso de modificar as pessoas a acreditarem na salvação por Jesus Cristo. São leituras pura e simples do Evangelho para cumprir o ritual de liturgia. Não procuram transformar as leituras diárias do Evangelho em orações espontâneas de formas a criarem avivamentos de fé religiosos. Distante dos grandes centros urbanos, nos municípios e vilas, os catequistas não estão sendo bem preparados, criando em função desse fato nos catequizados, uma fé muito tênue.

A Igreja como Instituição deve abrigar e acolher a todos, segundo os Evangelhos, procurando fazer transformações de vida de sua comunidade de forma a conduzi-la no caminhar de sua conversão.

A Igreja como organização religiosa é sim importante para o aprimoramento da fé. É na Igreja que devemos fazer nossa comum união com Cristo. É na Igreja que devemos fazer o exercício das nossas experiências com Cristo dando nossos testemunhos. Devemos participar ativamente das atividades religiosas da Igreja para que sintamos nossos fardos mais leves.

 É na Igreja, como organização religiosa, que vivemos o Cristianismo, movimento religioso estabelecido no início da nova era, era Cristã, pelos que, na época, conviveram com Jesus Cristo, e que perdura até nossos tempos de uma forma proliferante, que contagia a todos que aceitam as verdades de Jesus Cristo e vivenciam seus ensinamentos 

A finalidade principal da Igreja, como instituição, é levar, a todos, os evangelhos de Cristo, assistida pelo Espírito Santo, o qual lhe dá vida. A Igreja é viva pela assistência permanente do Santo Espírito de Deus.

A Igreja é a sociedade visível dos fiéis que formam o novo povo de Deus. A Igreja congrega a nova e derradeira aliança com Deus.

Jesus fundou somente uma Igreja para ser Mãe espiritual e a mestra universal de todos os homens. A Igreja Católica possui em plenitude, as notas características da Igreja fundada por Jesus Cristo e propagada pelos Apóstolos: Unidade – Santidade – Universalidade – Apostolicidade.

Pela Unidade é que a Igreja professa a mesma fé e a mesma doutrina, administra os mesmos sacramentos, celebra o mesmo sacrifício divino da missa e tem o mesmo chefe e pastor: O Papa. 

A Santidade da Igreja advém do seu fundador, Jesus Cristo. A Igreja é Santa, porque é Santa e Santificadora a doutrina por ela ensinada. É santa porque são santos e santificadores seus Sacramentos. É Santa porque sempre houve no seu seio, santos cuja santidade Deus se manifestou com inúmeros milagres e dons divinos. É Santa pela santidade heróica de seus mártires

A Universalidade ou Catolicidade da Igreja consiste na abrangência de suas atribuições. Ela foi fundada para todos os homens, sem distinção de cor, raça, nacionalidade, etc., e para todos os tempos. A Igreja é para sempre.

A Igreja existe para o Evangelho. O Espírito Santo é a vida da Igreja pela efusão de seus carismas: Dons e Frutos.

Jesus em sua bondade e divina sabedoria instituiu a igreja para ensinar aos homens sua doutrina divina. Para comunicar-lhes, também, as graças sobrenaturais concedidas pelos sacramentos e guia-los para o céu, ainda neste mundo.

A Igreja é e sempre será infalível quando transmite aos homens as doutrinas evangélicas. A Igreja é infalível quando ensina aos homens as verdades da fé e da moral.